Instituição de ensino: |
Universidade Federal Fluminense (UFF) |
Programa: |
Relações Internacionais |
Autor: |
Paulo Henrique Sampaio Vianna Filho |
Titulação: |
Mestrado |
Ano de defesa: |
2006 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
A dissertação objetiva analisar a ascensão da questão ambiental no âmbito dos Estados, em recorte cronológico de vinte anos, entre as duas grandes conferências multilaterais sobre o meio ambiente: Estocolmo, 1972, e Rio de Janeiro, 1992. Nesse contexto, busca aferir se a abertura desse novo espaço temático/ideológico trouxe ao Brasil novas perspectivas quanto à sua inserção política no sistema internacional. Para o desenvolvimento do trabalho, parte-se, em abordagem aroniana da relação entre os Estados, da identificação dos diferentes atores, seus respectivos papéis e das diversas conjunturas temporais nos três pontos de inflexão da questão ambiental: Conferência de Estocolmo, Relatório Brundtland e Conferência do Rio. A hipótese de trabalho relaciona a magnitude que o meio ambiente sob jurisdição nacional brasileira – e sua biodiversidade – exerce sobre a dinâmica ecológica global a uma inserção mais sólida do país no âmbito dos Estados. Em viés realista das relações internacionais, significa dizer que o meio ambiente pode ser um dos alicerces da política externa brasileira de forma a maximizar sua posição na arena internacional, partindo da liderança natural que o país exerce na pauta ambiental. Destaca-se, igualmente, como instrumento de poder, a Convenção sobre a Diversidade Biológica, que reafirma a soberania dos Estados sobre seu patrimônio genético, o que garante ao Brasil, como o país de maior biodiversidade do planeta, a possibilidade de alavancar seu desenvolvimento em bases sustentáveis. |
Orientador: |
Williams da Silva Gonçalves |
Palavras-chave: |
Meio ambiente; Estocolmo 1972; Relatório Brundtland; Rio 1992; Política externa brasileira |