Instituição de ensino: |
Universidade de Brasília (UnB) |
Programa: |
Relações Internacionais |
Autor: |
Ana Carolina Evangelista Mauad |
Titulação: |
Mestrado |
Ano de defesa: |
2011 |
Link: |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/9816 |
Resumo: |
Esta dissertação tem por objetivo analisar a participação dos governos locais, em particular os brasileiros, na Segunda Conferência das Nações Unidas sobre Assentamentos Humanos (Habitat II) e suas decorrências para as relações internacionais e para o Brasil. Compreender o conjuntura internacional pós-Guerra Fria é importante para entender por que novos atores surgem como relevantes no cenário internacional. A aceleração dos processos de globalização e integração regional, assim como o aprofundamento da interdependência, possibilitou a inserção dos governos locais nas relações internacionais. Em meio a este contexto, a questão urbana é exposta como urgente para a comunidade internacional, que passou a explorar o tema em espaços multilaterais, como, por exemplo, na Organização das Nações Unidas (ONU). Logo, a ONU convocou a Habitat II e chamou os governos locais para o diálogo. Dessa maneira, os Estados convocaram o processo preparatório nacional para a conferência. O Brasil, que passava por importantes mudanças, como a volta da democracia e o fortalecimento da economia, teve um papel relevante na cúpula. O Ministério das Relações Exteriores mostrou-se aberto à participação dos governos locais brasileiros. O argumento central da pesquisa é o de que tanto o contexto internacional quanto o nacional favoreceram a inserção dos governos locais nas relações internacionais, especialmente na referida cúpula. Portanto, para este trabalho, os governos locais se constituem como atores das relações internacionais. |
Orientador: |
Maria Izabel Valladão de Carvalho |
Palavras-chave: |
Governos locais; Assentamentos humanos; Nações Unidas; Paradiplomacia; Planejamento urbano |