Instituição de ensino: |
Programa San Tiago Dantas (UNESP, Unicamp e PUC-SP) |
Programa: |
Relações Internacionais |
Autor: |
Tamya Rocha Rebelo |
Titulação: |
Mestrado |
Ano de defesa: |
2011 |
Link: |
http://www.santiagodantassp.locaweb.com.br/novo/dissertacoes-e-teses/item/download/88_f68938cfe41da8887f526dd76b41d857.html |
Resumo: |
O presente trabalho investiga os textos produzidos no âmbito do sistema ONU, que discorrem sobre as Operações de Manutenção da Paz a partir de uma perspectiva de gênero, e de que maneira eles contribuem para o rompimento de ideias estereotipadas sobre a participação de mulheres nos contingentes militares. Discute-se em que medida as justificativas para o aumento do número de mulheres contrastam com ideias convencionais sobre os espaços a serem ocupados por elas nos instrumentos de manutenção da paz. Com o intuito de cumprir os objetivos elencados, analisa-se a linguagem de gênero, em diálogo com as teorias feministas e de gênero, utilizada na Resolução 1325 do Conselho de Segurança, nos relatórios do Secretário Geral (2000 – 2010), nas diretrizes do Departamento de Operações de Paz das Nações Unidas e nos informes de agências especializadas vinculadas à ONU. A pesquisa destaca que (i) a categoria de análise "gênero" é apresentada por vezes como sinônimo de mulher; (ii) os estereótipos de gênero “mulher-pacífica” e “mulher-vítima” aparecem com certa frequência na linguagem utilizada e (iii) os documentos estabelecem previamente as funções que o pessoal feminino pode desempenhar, associando-as às atividades de apoio e proteção a outras mulheres. |
Orientador: |
Suzeley Kalil Mathias |
Palavras-chave: |
Gênero; Operações de Manutenção da Paz; Nações Unidas |