Instituição de ensino:

Programa San Tiago Dantas (UNESP, Unicamp e PUC-SP)

Programa:

Relações Internacionais

Autor:

Gabriela Ferro Firmino Batista

Titulação:

Mestrado

Ano de defesa:

2011

Link:

 http://www.santiagodantassp.locaweb.com.br/novo/dissertacoes-e-teses/item/download/79_d29bcc94883b6138feabb1907db457c9.html

Resumo:

 A presente dissertação analisa as mudanças nos elementos domésticos e internacionais que influenciaram a decisão do governo brasileiro de aderir ao Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP) em 1998, após três décadas de rejeição a ele. Essa rejeição era justificada pelo caráter discriminatório do Tratado, que concedia privilégios aos países possuidores de armas nucleares e impedia o desenvolvimento tecnológico autônomo daqueles que não as possuíam. A pesquisa revelou que, em consonância com a explicação oficial, a alteração de postura com relação ao TNP foi fruto das mudanças que ocorreram no plano internacional após o fim da Guerra Fria, juntamente com as mudanças internas, com o fim do regime militar. A manutenção da renúncia ao TNP pareceu, então, infundada por ser incapaz de trazer benefícios práticos para o país e, além disso, causar danos políticos à imagem e à credibilidade externa do país, característica considerada essencial para a obtenção de vantagens no novo contexto internacional.

Orientador:

Shiguenoli Miyamoto

Palavras-chave:

Brasil - relações exteriores; Não-proliferação nuclear; Armas nucleares; Brasil - Política e governo - 1995-1998