Instituição de ensino:

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Programa:

Relações Internacionais

Autor:

Paulo Roberto de Medeiros Kreter

Titulação:

Mestrado

Ano de defesa:

2006

Link:

 

http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/10822/000598800.pdf?sequence=1

Resumo:

 O objetivo desta dissertação é explicar os motivos que levaram os subseqüentes governos do Chile a não se tornarem membros plenos do Mercado Comum do Sul (Mercosul) durante a década de 1990. Faz-se a abordagem através de uma análise das mudanças ocorridas no Chile, a partir de meados da década de 1960 até o ano 1990, para explicar a atuação do país em âmbito regional. Por possuir características singulares, o Chile iniciou a década de 1990 redemocratizado, economicamente estável e com altas taxas de crescimento, o que despertou a atenção dos demais países da América Latina, que estavam reestruturando suas economias e seu papel no cenário internacional – principalmente Brasil e Argentina. A análise da história contemporânea do Chile e a forma como se conduziu sua política externa são as bases que sustentam esta dissertação. Ao reestruturar seu corpo diplomático e incrementar as relações entre o Estado e os setores privados chilenos, o país possuiu uma estratégia de inserção internacional que deu prioridade a outras regiões do mundo, relegando o Mercosul a um segundo plano em sua agenda de política internacional. Esta postura em sua política externa, levou o Chile a não se tornar membro pleno do Mercosul durante a década de 1990.

Orientador:

Heloisa Conceição Machado da Silva

Palavras-chave:

Chile; Comércio exterior; Mercosul; Política externa; Regionalismo