Instituição de ensino: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) |
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Programa: |
Relações Internacionais |
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Autor: |
Natália Maria Félix de Souza |
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Titulação: |
Mestrado |
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Ano de defesa: |
2011 |
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Link: |
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Resumo: |
A dissertação se debruça sobre os pensamentos de Immanuel Kant e Michel Foucault a fim de estabelecer uma compreensão sobre as relações que podem ser traçadas entre o elemento da subjetividade e o da política. Tentar-se-á identificar, através do trabalho de Kant, os termos pelos quais o sujeito moderno foi assimilado a um modelo de autonomia que seria sua única garantia de realização plena. Ele será visto como um teórico dos limites, autorizando as fronteiras que separam o que é humano daquilo que não o é, e que o faz justamente ao minimizar a política a uma instrumentalidade técnica a serviço de uma ética universal da lei. Apontando para as impossibilidades constituintes desse modelo, bem como para a insuficiência de uma política enquadrada nesses termos, o artigo passará, então, a uma leitura da obra de Foucault. Nesta, o autor será encontrado negociando nas fronteiras, mas, à diferença de Kant, irá recusar sua estabilização mediante apelos a um universal. Nesse sentido, seu pensamento será investigado a fim de compreender a partir de que chaves torna-se possível pensar a política a partir de esquemas menos totalizantes, movendo-se para além do modelo de um sujeito racional idêntico a si mesmo. |
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Orientador: |
Paulo Luiz Lavigne Moreaux Esteves |
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Palavras-chave: |
Etica; Kant; Liberdade; Limite; Politica; Subjetividade; Sujeito |