Instituição de ensino:

Universidade Federal Fluminense (UFF)

Programa:

Ciência Política

Autor:

Danielle de Carvalho Vallim

Titulação:

Mestrado

Ano de defesa:

2010

Link:

 

http://www.uff.br/dcp/wp-content/uploads/2011/10/Disserta%C3%A7%C3%A3o-de-2010-Danielle-de-Carvalho-Vallim.pdf

Resumo:

 O tráfico de mulheres para fins de exploração sexual é um tema complexo e ainda pouco abordado na comunidade acadêmica. Milhares de brasileiras são traficadas anualmente como vítimas da exploração sexual. No Brasil, após o ano de 2004 - quando o Estado brasileiro ratificou ao Protocolo de Palermo – iniciou-se o processo de criação de políticas públicas de enfrentamento ao tráfico de mulheres, como a Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e o Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. Juntamente com esse processo, surgiram também uma série de ONG‘s voltadas ao enfrentamento do tráfico de mulheres para fins de exploração sexual. A partir de pesquisa de campo, analiso a relação entre Estado e ONG‘s através de suas reais intenções e projetos políticos. De um lado, o Estado, preocupado em atender a uma economia capitalista e criar medidas que possam suprir as reivindicações da ONU e dos países europeus de conter o número de brasileiras se prostituindo na Europa. E de outro, o papel das ONG‘s: preocupadas em desenvolver trabalhos que prestem assistência a mulheres vítimas do tráfico e voltadas a busca pela garantia de justiça social nas políticas de enfrentamento. No entanto, ainda que Estado e ONG‘s tenham posições antagônicas e vontades políticas divergentes, são interdependentes na medida que há um trabalho conjunto na construção de políticas públicas no combate ao tráfico de pessoas.

Orientador:

Ângela Vieira Neves

Palavras-chave:

Tráfico de mulheres; Políticas públicas; Democracia participativa; Migração