Instituição de ensino:

Universidade de Brasília (UnB)

Programa:

Relações Internacionais

Autor:

Marcos Felipe Pinheiro Lima

Titulação:

Mestrado

Ano de defesa:

2006

Link:

http://repositorio.unb.br/handle/10482/2227

Resumo:

 Os Estados, em suas relações internacionais, necessitam definir estratégias de atuação, as quais podem resultar em aproximação ou distanciamento em relação a determinados países. A política externa, portanto, denota o posicionamento adotado por um determinado país para o alcance do seu objetivo, agindo internacionalmente de acordo com sua estratégia racionalmente escolhida. O caso brasileiro é ilustrativo, tendo-se como base as relações internacionais do país entre 1902 e 1964. De uma política externa que tinha os Estados Unidos como centro de sua formulação para o alcance do principal desígnio da nação, qual seja, o desenvolvimento, o Brasil evoluiu para uma política de caráter universalista, iniciada com maior precisão na Política Externa Independente, que vislumbrava o alcance do desenvolvimento não apenas por meio de uma política de aproximação com a potência norte-americana, mas sim diversificando as possibilidades de atuação do país no cenário internacional. As idéias dos principais formuladores de política externa como o Barão do Rio Branco, Osvaldo Aranha, San Tiago Dantas e Araújo Castro também contribuíram para essa evolução nas relações internacionais do Brasil, servindo de estrutura cognitiva para o deslocamento do americanismo para o universalismo como paradigma da política externa brasileira.

Orientador:

Antônio Carlos Moraes Lessa

Palavras-chave:

política externa brasileira; política internacional; americanismo; universalismo; Estados Unidos; Brasil; política externa independente; idéias e crenças; Brasil - política e governo; Brasil - relações internacionais; Brasil - relações exteriores - Estado