Instituição de ensino: |
Universidade de Brasília (UnB) |
Programa: |
Relações Internacionais |
Autor: |
Marcos Felipe Pinheiro Lima |
Titulação: |
Mestrado |
Ano de defesa: |
2006 |
Link: |
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Resumo: |
Os Estados, em suas relações internacionais, necessitam definir estratégias de atuação, as quais podem resultar em aproximação ou distanciamento em relação a determinados países. A política externa, portanto, denota o posicionamento adotado por um determinado país para o alcance do seu objetivo, agindo internacionalmente de acordo com sua estratégia racionalmente escolhida. O caso brasileiro é ilustrativo, tendo-se como base as relações internacionais do país entre 1902 e 1964. De uma política externa que tinha os Estados Unidos como centro de sua formulação para o alcance do principal desígnio da nação, qual seja, o desenvolvimento, o Brasil evoluiu para uma política de caráter universalista, iniciada com maior precisão na Política Externa Independente, que vislumbrava o alcance do desenvolvimento não apenas por meio de uma política de aproximação com a potência norte-americana, mas sim diversificando as possibilidades de atuação do país no cenário internacional. As idéias dos principais formuladores de política externa como o Barão do Rio Branco, Osvaldo Aranha, San Tiago Dantas e Araújo Castro também contribuíram para essa evolução nas relações internacionais do Brasil, servindo de estrutura cognitiva para o deslocamento do americanismo para o universalismo como paradigma da política externa brasileira. |
Orientador: |
Antônio Carlos Moraes Lessa |
Palavras-chave: |
política externa brasileira; política internacional; americanismo; universalismo; Estados Unidos; Brasil; política externa independente; idéias e crenças; Brasil - política e governo; Brasil - relações internacionais; Brasil - relações exteriores - Estado |