Instituição de ensino:

Programa San Tiago Dantas (UNESP, Unicamp e PUC-SP)

Programa:

Relações Internacionais

Autor:

Daniel França Oliveira

Titulação:

Mestrado

Ano de defesa:

2006

Link:

 

http://www.santiagodantassp.locaweb.com.br/novo/dissertacoes-e-teses/item/download/20_8b56833490ab0b36fe84137f00466051.html

Resumo:

 A atual candidatura brasileira para um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas é uma expressão de uma antigo desejo brasileiro de ocupar um lugar no concerto das grandes nações. O trajeto pela chamada política externa de grande potência, nesse sentido, inicia na tentativa de ocupar uma cadeira permanente no conselho de Segurança da Liga das Nações, passa pela negociação com os EUA por um lugar permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas durante sua criação, assim como também tem passagem na política nuclear paralela do governo Geisel, e culmina na iniciativa do presidente Sarney quem lançou a candidatura atual brasileira, em 1989, e a qual sobrevive até os dias atuais, no governo Lula. Desde o governo Sarney, a participação brasileira nos debates sobre a reforma até a política para uma busca de liderança explícita de Lula, promovendo uma campanha intensa para eleger o Brasil ao Conselho. Mesmo com uma diplomacia arquitetada para lograr a votnade brasileira de obter status de potência mundial, cuja aliança aliança mais importante é o G-4 (grupo formado por alemanha, Brasil, Japão e Índia que propões uma única resolução para a reforma do Conselho), Lula não elege o Brasil para o Conselho. Esse estudo é uma análise de como os resultados até o momento atual não favoreceram o pleito brasileiro no Conselho, tendo os EUA e a China vetado a proposta de reforma do G-4. Nos baseamos em três principais possibilidades que possam ter culminado nesse resultado: a ausência de capacidade do Brasil de projetar poder nas relações internacionais, o não consenso regional para com o pleito brasileiro, e a rivalidade sino-japonesa, mostrando um misperception da diplomacia brasileira ao aderir o G-4. Para tanto, ao longo do estudo, analisamos desde o histórico da política externa de grande potência até a construção de um mapa político dedo o governo Sarney até Lula para verificar essas possibilidade.

Orientador:

Oliveiros da Silva Ferreira

Palavras-chave:

Conselho de segurança; Política externa brasileira