Instituição de ensino: |
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) |
Programa: |
Relações Internacionais |
Autor: |
Mariana Pimenta Oliveira Baccarini |
Titulação: |
Mestrado |
Ano de defesa: |
2010 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
A proposta dessa dissertação é analisar o processo de tomada de decisão do Conselho de Segurança e a participação dos membros não-permanentes neste. Para tanto, o primeiro e segundo capítulos apresentam variáveis levantadas por renomados autores das teorias institucionalista e realista das Relações Internacionais a respeito do órgão e de seu processo de tomada de decisão. O terceiro capítulo, foca-se na hipótese, trazida pelos autores Kuzienko e Werker (2006), de que os Estados Unidos estariam praticando suborno no órgão, comprando votos dos membros não-permanentes em troca de ajuda norte-americana. Para tanto, esta hipótese é analisada contrastando-se dados de 1946 a 2003, recolhidos em diversos bancos de dados, a respeito de quatorze países,- Marrocos, Noruega, Brasil, Japão, Espanha, Nova Zelândia, Tchecoslováquia, Hungria, Djibouti, Bolívia, Cabo Verde, Venezuela, Paquistão e Costa do Marfim- membros não-permanentes do Conselho em 1964 e 1993. A partir destes dados, busca-se analisar se as variáveis renda per capita, aliança e ajuda internacional por parte dos Estados Unidos se relacionam diretamente, confirmando a possibilidade de que membros não-permanentes estejam recebendo, além de benefícios políticos, beneficios financeiros durante sua participação no Conselho. |
Orientador: |
Eugênio Pacelli Lazzarotti Diniz Costa |
Palavras-chave: |
Organização das Nações Unidas; Processo de Tomada de Decisão; Conselho de Segurança; Membros não-permanentes; Relação entre ajuda internacional e suborno |