Instituição de ensino: |
Universidade de Brasília (UnB) |
Programa: |
Antropologia |
Autor: |
Júnia Marúsia Trigueiro de Lima |
Titulação: |
Mestrado |
Ano de defesa: |
2009 |
Link: |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/5049 |
Resumo: |
O propósito desta dissertação é realizar uma etnografia dos discursos zapatistas escritos e tornados públicos entre os anos de 1994 e 2005. O Movimento Zapatista é formado por majoritariamente indígenas Maias da Selva Lacandona, que fica no estado de Chiapas, sudeste do México. Este movimento eclodiu em 1994 com a ocupação de cerca de dois mil indígenas em sete cidades de Chiapas. Sua repercussão teve grandes proporções a partir de sue discursos. além de sua perenidade, os discursos zapatistas se destacavam pela capacidade de transpor espaços, e de acionar pessoas em volta de suas demandas, denúnicas e articulações políticas. O enfoque central do texto é perceber nesse universo discursivoformas de resistência que emergem por meio da interação entre diversas construções de mundo e significado, transpostas no trabalho através de noções êmicas (história e tempo, dominação e resistência, categorias normativas). Tais noções configuram caminhos múltiplos tomados pelas palavras, que se interceptam na medida em que são utilizadas para reivindicar direitos. |
Orientador: |
Patrice Schuch |
Palavras-chave: |
Discurso zapatista; Resistência; Construções êmicas; Chiapas - México |