Instituição de ensino: |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
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Programa: |
Ciência Política |
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Autor: |
Mariana Dantas de Paula |
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Titulação: |
Mestrado |
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Ano de defesa: |
2009 |
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Link: |
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Resumo: |
Até que ponto o insulamento burocrático do Itamaraty gerou continuidade de política externa brasileira? Sem ignorar o peso de fatores históricos estruturais, vislumbra-se a associação de projetos políticos domésticos de desenvolvimento a perspectivas de inserção internacional, ora mais alinhads à divisão internacional do trabalho tradicional, ora mais tendente a apostar na substituição de importações e no incremento de exportações. Reitera-se o pressuposto da ingerência da política doméstica na política externa, destacando a relevância dos interesses da elite econômica nacional para a definição das prioridades e investimentos federais em relações internacionais. nesse contexto, o destaque conferido pelo governo em curso na integração regional deve ser cotejado com a evolução da percepção do empresariado brasileiro sobre o tema. Reações contra a utilidade do mercosul para os interesses exportadores brasileiros questionam os custosos investimentos públicos na diminuição das assimetriais regionais. A responsabilidade assumida pelo governo Lula quanto à viabilização do mercosul, portanto, justifica-se por um projeto estratégico de liderança periférica, além do potencial de lucros a auferir no comércio com o Bloco e seus parceiros regionais. |
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Orientador: |
Marcos Ferreira da Costa Lima |
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Palavras-chave: |
Política Externa Brsileira, Atividade Política Empresarial |