Instituição de ensino: |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
Programa: |
História |
Autor: |
Carlos José Russo Assumpção Penteado |
Titulação: |
Mestrado |
Ano de defesa: |
2005 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
A participaçãpo das Forças Armadas (FA) brasileiras em atividade de política externa a fim de auxiliar ou mesmo atingir os objetivos propostos pelo Estado tem sido uma constante na história do país. No entanto, este trabalho procura evidenciar a subordinação das FA ao poder civil, dentro da Teoria de Clausewitz. Esta teoria pressupõe que os assuntos militares devem ser dirigidos diretamente pelo Comante Supremo, que, no caso do Brasil, é o Presidente da República. A partir desse entendimento, pode-se atribuir o conceito de "instrumento" às Forças Armadas. Portanto, estas Forças, juntamente com outros meios, devem ser empregadas pelo Estado para fazer valer sua vontade na arena internacional. Além disso, o surgimento de novos parâmetros para a atuação do Estado-nação no cenário internacional, tal como a existência de blocos de países, de novos conceitos de soberania e da valorização de agentes não estatais, poderia sugerir uma alteração completa das funções clássicas das forças armadas. Entretanto o monopólio da violência, cuja maximização é a guerra, para países como o Brasil, continua a ser prerrogativa do Estado. Na verdade, todo emprego das FA brasileiras no âmbito externo foi e é determinado pelo Estado. |
Orientador: |
Francisco Carlos Teixeira da Silva |
Palavras-chave: |
Forças Armadas; Política externa brasileira; Estado-nação; Integração |