Instituição de ensino: |
Universidade de Brasília (UnB) |
Programa: |
Relações Internacionais |
Autor: |
Carlos Ribeiro Santana |
Titulação: |
Mestrado |
Ano de defesa: |
2005 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
Este trabalho busca estudar a política externa do Brasil frente ao conflito árabe-israelense-palestino, de 1947 a 2005. A denominação “conflito árabe-israelense-palestino” foi cunhada em virtude da existência de dois conflitos distintos e paralelos: o conflito árabe-israelense e o conflito palestino-israelense. Embora se trate de conflitos diferentes, não se compreende totalmente um se não se entende bem o outro. O argumento apresentado defende a hipótese de que a política externa posicionou-se ao largo do conflito árabe-israelense-palestino movendo-se por formulações de apoio genérico e cautelosas. Somente depois do choque do petróleo de 1973 a postura brasileira passou a ser mais pragmática com vistas a atender ao interesse nacional do desenvolvimento. Com efeito, o Brasil abandonou a retórica de eqüidistância que até então dominava o discurso diplomático e passou a condenar explicitamente a política expansionista de Israel. O rompimento da eqüidistância adveio estritamente da conjuntura internacional econômica desfavorável ao Brasil. Nesse processo, as comunidades judaicas e árabes não tiveram participação alguma. |
Orientador: |
Antônio Carlos Moraes Lessa |
Palavras-chave: |
Brasil; Oriente Médio; Questão palestina |