Instituição de ensino: |
Programa San Tiago Dantas (UNESP, Unicamp e PUC-SP) |
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Programa: |
Relações Internacionais |
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Autor: |
Paulo José dos Reis Pereira |
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Titulação: |
Mestrado |
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Ano de defesa: |
2005 |
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Link: |
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Resumo: |
Rio Branco, com a criação da embaixada em Washington em 1905, deu um novo fôlego para o movimento de aproximação com os Estados Unidos que já se verificava na política externa desde o advento da República. Objetivamos, nesse contexto, entender as concepções políticas e a influência que o primeiro ocupante do cargo de embaixador, Joaquim Nabuco, teve na condição desse relacionamento para nos esclarecer melhor sua forma e características. Por meio de um trabaçho de análise histórica, tendo como base, essencialmente, documentação primária, mas também os poucos trabalhos dedicados ao objeto de estudo, evidencia-se que Nabuco tentou imprimir em alguns eventos significativos da época um tom drástico para a política de aproximação com os Estados Unidos pelo embate de idéias e posições com o Rio Branco, que o conteve em parte. Estimulado pelo receio do imperialismo europeu e deslumbrado com osubstantivo crescimento do poder mundial dos Estados Unidos, Nabuco, apoiandos-e no monrísmo como garantia de proteção para o território brasileiro, considerando este interesse nacional mais imediato, formulou idéias sobre um sistema americano que deveria ser liderado pelos Estados Unidos, considerados uma civilização modelo e irradiadores de paz, que o levou a aceitar as pretensões desse país no continente, especialmente nas referentes ao pan-americanismo e apaziguar as tensões provocadas para intensificar o comércio com os páises sul-americanos e apaziguar as tensões provocadas pelas ações de polícia do corolário Roosevelt na América Central. |
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Orientador: |
Clodoaldo Bueno |
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Palavras-chave: |
Política externa brasileira; EUA; Joaquim Nabuco |