Instituição de ensino: |
Universidade de Brasília (UnB) |
|
Programa: |
Ciência Política |
|
Autor: |
Breno Simões Magro Junior |
|
Titulação: |
Mestrado |
|
Ano de defesa: |
2004 |
|
Link: |
|
|
Resumo: |
Este texto analisa a condução das relações internacionais do Brasil, com foco na política comercial, durante os quinze anos que marcaram o primeiro período de Getúlio Vargas como chefe do estado. Busca-se avaliar se havia racionalidade na tipologia pendular que se adotou para o relacionamento comercial com os dois principais parceiros de comércio exterior. Estes empregavam políticas completamente antagônicas - a Alemanha nazista, com seu sistema de comércio de compensação, e os Estados Unidos, com um programa "liberal" do governo do Presidente Franklin Delano Roosevelt, com base no princípio do tratamento de nação mais favorecida. O referencial básico para a elaboração deste estudo é a teoria política do ator racional, conforme o modelo estruturado por Graham T. Allison (1999). A hipótese estabelecida trata de determinar se a política pendular do Governo Vargas durante o período tratado configurou racionalidade típica de país dependente ou ator periférico. Tratando-se de interpretar a condução da política de comércio exterior, procura-se responder a três questões interrelacionadas: para o governo Vargas, quais os objetivos propostos em relação aos Estados Unidos e à Alemanha? Sob o ângulo daqueles países, qual o papel reservado para o Brasil? E do ponto de vista interno no panorama nacional, quais as forças de pressão que forçavam o pêndulo para cada um dos lados? |
|
Orientador: |
Paulo Roberto da Costa Kramer |
|
Palavras-chave: |
Brasil; Comércio internacional; Relações econômicas internacionais; Era Vargas |