Instituição de ensino:

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)

Programa:

Relações Internacionais

Autor:

Layla Ibrahim Abdallah Dawood

Titulação:

Mestrado

Ano de defesa:

2009

Link:

 

http://www.biblioteca.pucminas.br/teses/RelInternac_DawoodLI_1.pdf

Resumo:

 O objetivo desta dissertação foi testar a hipótese; derivada dos estudos de Christopher Layne (1993); de que a super-extensão imperial encontra-se em curso no âmbito do sistema internacional contemporâneo. Para tanto; buscou-se analisar em que medida os gastos dos Estados Unidos da América (EUA) com defesa podem ser considerados desproporcionais em face dos gastos de Reino Unido; França e Alemanha; aliados estadunidenses na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Na procura de parâmetros que respondessem ao questionamento acerca da presença ou não de excesso no âmbito dos gastos estadunidenses com defesa em comparação com os gastos dos referidos países; recorreu-se à economia de defesa; mais especificamente à teoria econômica das alianças. Tal teoria fornece mecanismos para a análise da proporcionalidade dos gastos realizados por cada qual dos aliados da OTAN. Após a análise aprofundada de estudos desenvolvidos por adeptos da teoria econômica das alianças; constatou-se que a maioria desses defende a inexistência de desproporção entre os gastos estadunidenses com defesa e os gastos de seus aliados da OTAN no pós-Guerra Fria (MURDOCH & SANDLER; 2000). À primeira vista; tal achado levaria a crer que a super-extensão imperial não tem lugar nos dias atuais. Não obstante; foram identificados problemas no cálculo da desproporção realizado pelos estudiosos da economia de alianças que acabam por dificultar o uso de seus achados como indicadores da ocorrência de mudança no âmbito do sistema internacional contemporâneo.

Orientador:

Eugênio Pacelli Lazzarotti Diniz Costa

Palavras-chave:

Unipolaridade; Mudança internacional; Super-extensão imperial