Instituição de ensino:

Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Programa:

História

Autor:

Álvaro Artur Guedes de Melo

Titulação:

Mestrado

Ano de defesa:

2004

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Resumo:

 O café era o principal recurso econômico do Brasil até 1930. Quando a Revolução de 1930 pões fim à República Velha, o país passaria por mudanças significativas, em direção à industrialização e modernização, projeto de alguns revolucionários, em especial de Vargas, que acreditava em sua realização. Vargas aproveita-se de uma conjuntura internacional em crise, onde duas potências emergentes, Alemanha e Estados Unidos, disputavam o Brasil como aliado estratégico e comercial. Vargas aproveita-se desta disputa, negociando demoradamente o apoio para dois de seus projetos nacionais mais acalentados - a construção de uma usina siderúrgica e o reequipamento das forças armadas. Esse era o preço a ser pago pela aliança e alinhamento brasileiros. Os Estados Unidos decidem pagar o preço pedido pelo Brasil, mas a aliança com os norte-americanos era constrangedora para ambos os países, o primeiro ditatorial o outro democrático e liberal. O pan-americanismo proposto por Roosevelt serviu magnificamente como elemento discursivo, em campanha massiva e sistemática sob a direção do DIP, destinando-se a legitimar o regime e modificar a imagem de Vargas, tanto para os brasileiros como para os nortes-americanos.

Orientador:

Orlando de Barros

Palavras-chave:

Pan-Americanismo, Relações Brasil-EUA