Argentina
CRONOLOGIA POR PAÍSES
BRASIL - ARGENTINA
DATA: 31 maio 1822
ASSUNTO: Missão
DATA: 06 fev. 1824
ASSUNTO: Questão da Cisplatina
EVENTOS: Nota de tom enérgico do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís José de Carvalho e Mello (depois Visconde da Cachoeira), responde negativamente a Valentim Gomez, Enviado Extraordinário do governo argentino, que viera ao Rio de Janeiro para reclamar a desocupação e entrega de Montevidéu e da Província Cisplatina (Banda Oriental do Uruguai).
DATA: 25 out. 1825
ASSUNTO: Reintegração
EVENTOS: O Congresso de Buenos Aires proclama a reintegração da Banda Oriental ao território argentino.
DATA: 04 nov. 1825
ASSUNTO: Rompimento
EVENTOS: Rompimento de relações entre Brasil e Províncias Unidas do Prata, motivado por nota argentina de 3 nov. 1825, em que o Congresso da República das Províncias Unidas do Rio da Prata declarou anexada a Província Oriental ou Cisplatina. Na nota, o governo argentino declarava, ademais, a intenção de “prover à defesa e segurança da Província Oriental e acelerar a evacuação dos dois únicos pontos militares que ocupavam ainda as tropas imperiais”.
DATA: 10 dez. 1825
ASSUNTO: Rompimento
EVENTOS: Manifesto e declaração de guerra do Brasil.
DATA: 24 maio 1827
ASSUNTO: Convenção
EVENTOS: Assinatura, no Rio de Janeiro, de Convenção Preliminar de Paz entre o Brasil e as Províncias Unidas do Prata. O ato causa indignação popular em Buenos Aires, que leva à renúncia do Presidente Rivadavia (27 jun.). Seu sucessor, Manuel Dorrego, só aceita negociar a paz partindo da premissa de independência da Banda Oriental.
DATA: 24 maio 1827
ASSUNTO: Tratado
EVENTOS: Assinatura, no Rio de Janeiro, do Tratado de Paz entre o Brasil e as Províncias Unidas do Prata, nas pessoas do Enviado argentino Manuel José Garcia e do Plenipotenciário brasileiro Marquês de Maceió, Senadores Marquês de Queluz e Visconde de S. Leopoldo e do representante britânico, que serviu como mediador. Pelo tratado, as Províncias Unidas do Rio de Prata renunciavam a sua pretensão sobre o território da Província da Cisplatina, mas o governo de Buenos Aires não o ratificou. Ao contrário, o tratado foi revogado por resolução argentina de 25 jun. 1927.
DATA: 27 ago. 1828
ASSUNTO: Convenção
EVENTOS: Assinada no Rio de Janeiro, mediada pelo Ministro britânico Ponsonby, a Convenção de Paz entre o Brasil e as Províncias Unidas do Rio da Prata, que pôs fim à Guerra Cisplatina e formalizou a independência do Uruguai. Pela Argentina, assinaram o General Tomás Guido e o General Balcarce; pelo Brasil, o Senador Marquês de Aracaty, o Conselheiro José Clemente Pereira e o General Joaquim de Oliveira Álvares, bem como o mediador inglês. Foi assinado, ademais, um artigo adicional relativo à livre navegação do rio da Prata e de seus afluentes. Ratificada pelo Brasil em 30 ago. e pela Argentina em 29 set. do mesmo ano, dessa convenção resultou a garantia de independência do Uruguai. As ratificações foram trocadas em Montevidéu a 4 out. 1828 pelo Comissário brasileiro Almirante Barão do Rio da Prata e Miguel Azeuenaga, argentino.
DATA: 29 nov. 1831
ASSUNTO: Nomeação
EVENTOS: Antônio Cândido Ferreira é nomeado Encarregado de Negócios e Cônsul-Geral na Confederação Argentina.
DATA: 26 maio1830
ASSUNTO: Constituição Uruguaia
EVENTOS: O General Tomás Guido e o Conselheiro Miguel Calmon du Pin e Almeida (depois Visconde e Marquês de Abrantes), Ministro dos Negócios Estrangeiros, assinam no Rio de Janeiro o auto de aprovação da Constituição política da República Oriental do Uruguai.
DATA: 02 jan. 1833
ASSUNTO: Questão das Malvinas
EVENTOS: O Brasil reconhece o direito argentino sobre as ilhas Malvinas, ocupadas pela Grã-Bretanha.
DATA: 24 mar. 1843
ASSUNTO: Tratado
EVENTOS: Assinatura, no Rio de Janeiro, do Tratado de Aliança Ofensiva e Defensiva entre o Brasil e a Argentina e o protocolo a ele relativo para o restabelecimento da paz no Uruguai e no Rio Grande do Sul, ambos revoltados. No Brasil, a Revolução Farroupilha e, no país recém-independente, lutas intestinas pela tomada do poder. Assinam o tratado proposto o representante argentino, Tomás Guido, e os Plenipotenciários brasileiros Honório Hermeto Carneiro Leão (depois Visconde e Marquês de Paraná) e Joaquim José Rodrigues Torres (depois Visconde de Itaboraí). O governo de Buenos Aires, entretanto, não ratifica o instrumento diplomático.
DATA: 22 set. 1843
ASSUNTO: Bloqueio de Montevidéu
EVENTOS: Duarte da Ponte Ribeiro, Ministro brasileiro em Buenos Aires, recebe do governo argentino uma nota em termos ásperos, protestando contra o fato de ter o Governo Imperial ignorado o bloqueio argentino a Montevidéu. A nota de resposta (25 set.) esclarecia que o desconhecimento dos termos em que fora estabelecido o bloqueio não implicava ofensa aos direitos da Confederação Argentina.
DATA: 20 fev. 1845
ASSUNTO: Reconhecimento da Independência do Paraguai
EVENTOS: Nota do representante argentino, Tomás Guido em protesto contra o reconhecimento brasileiro da independência do Paraguai (14 set. 1844). A nota de resposta do Ministro brasileiro dos Negócios Estrangeiros, Paulino Limpo de Abreu, só foi enviada em 29 jul. 1845.
DATA: 04 abr. 1846
ASSUNTO: Independência do Uruguai
EVENTOS: A independência do Uruguai foi objeto de longa correspondência entre o Representante argentino no Brasil, Tomás Guido, e o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Barão de Cairu (4 abr. 1846 a 18 jan. 1847).
DATA: 18 abr. 1848
ASSUNTO: Intervenção
EVENTOS: O governo uruguaio solicita a intervenção brasileira nos negócios platinos e, no mesmo ano, termina sem êxito a intervenção estrangeira no Prata contra Rosas.
DATA: 26 set. 1849
ASSUNTO: Declaração de neutralidade
EVENTOS: Nota do Marquês de Olinda ao Representante argentino,General Tomás Guido, em que o declarava a neutralidade do Brasil nas questões entre a Confederação Argentina e o Paraguai.
DATA: 02 out. 1850
ASSUNTO: Rompimento
EVENTOS: Rompimento das relações diplomáticas com o governo do ditador da Confederação Argentina, General Juan Manuel de Rosas, sendo remetidos ao seu Ministro no Brasil, general Tomás Guido, os passaportes que solicitara. Guerra se desenvolve entre 1851 e 1852, quando Rosas é derrotado.